Negativo. Salva neomanuelina, de António Maria Ribeiro

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Negativo. Salva neomanuelina, de António Maria Ribeiro

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AMM/AMR/FT/NG01/061

Tipo de título

Atribuído

Título

Negativo. Salva neomanuelina, de António Maria Ribeiro

Datas de produção

1916  a  1917 

Datas descritivas

s/d, século XX

Dimensão e suporte

17,8x23,8 cm

Âmbito e conteúdo

Negativo fotográfico em vidro reproduzindo imagem de salva neomanuelina, com representação de algumas caravelas no medalhão central e do escudo de Portugal alternado com os escudos das ordens honoríficas de Cristo, Santiago e Espada, Avis e Infante D. Henrique e decorada com esferas armilares, da autoria de António Maria Ribeiro. Junto às marcas de contraste, encontra-se gravado "António Maria Ribeiro/ Reis - Porto", de modo que, à data da realização desta peça, António Maria Ribeiro ainda era ourives na Casa Reis. A peça foi fotografada sobre fundo neutro escuro. Segundo Teresa Trancoso, mede 75 cm de diâmetro e, em 1917, pertencia a Eduardo Honório de Lima, do Porto (Trancoso, 2009, p.111). A Casa Reis foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives honorário da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos desde 1915, já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artistico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura (Trancoso, 2009, pp.51-55).

Cota atual

PT-AMM-AMR-FT-NG01-061 / AM - Arm. B - Cx. 2

Cota original

Caixa 9 - Foto 59

Cota antiga

OSB.12834

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Vidro.Razoável estado de conservação.

Unidades de descrição relacionadas

PT-AMM-AMR-FT-PR02-161

Notas de publicação

Referência bibliográficaTRANCOSO, Teresa Maria Pinto, "Um estudo sobre a obra de António Maria Ribeiro: cinzelador, ourives, escultor e desenhador portuense. 1889-1962", Dissertação de Mestrado em Artes Decorativas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2009, pp.51-55, 111.

Notas

Inscrição manuscrita na emulsão: "102344 cm 3"