Fotografia de salva neogótica, de António Maria Ribeiro

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Representação digital

Fotografia de salva neogótica, de António Maria Ribeiro

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Fotografia de salva neogótica, de António Maria Ribeiro

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AMM/AMR/FT/PR02/314

Tipo de título

Atribuído

Título

Fotografia de salva neogótica, de António Maria Ribeiro

Datas de produção

1920  a  1930 

Datas descritivas

s/d, século XX

Dimensão e suporte

10,1x10,1 cm

Casa fotográfica

s/i

Âmbito e conteúdo

Fotografia (prova a preto e branco) reproduzindo salva em estilo neogótico, composta por arcos conupiais que se dispõem concentricamente, no interior dos quais se desenvolvem outras arquitecturas, nomeadamente outros arcos, bandeiras de claustro e a representação de uma abóbada. Bordo composto pela repetição de vários escudos unidos por rendilhado e corda. Peça fotografada sobre fundo negro, da autoria de António Maria Ribeiro. No verso, carimbo do autor, com águia de asas abertas e " marca reg./ António Maria Ribeiro/ da Ordem de S. Thiago da Espada/ Ourives - cinzelador - Desenhador/ Rua da Constituição, 337/ Tel. 4625/ Porto".Esta peça foi executada ainda no contexto da sua colaboração na Casa Reis, encontrando-se inclusive representada (ainda em fase de acabamento) em fotografia do grupo de trabalhadores desta Fábrica de Pratas (PT-AMM-AMR-FT-NG01-121). Foi fundada em 1880, no Porto, por António Alves Reis, tornando-se mais tarde na Casa Reis & Filhos, depois de os seus 2 filhos, Serafim e Manuel Reis, enveredarem pelo mesmo ofício. Trabalhava sobretudo para Portugal e Espanha. Em 1893, a Casa Reis & Filhos recebeu o título de ourives Honorários da Casa Real Portuguesa. Apostou muito no profissionalismo, preparando muito bem os seus artifices e colocando profissionais muito competentes na direcção. Participou na organização dos I e II Congressos de Ourivesaria Portuguesa, em 1925 e 1926, integrando respectivamente a Comissão de Honra e a Comissão Nacional. Ao nível do tipo de produção, especializou-se em peças revivalistas, neogóticas e, sobretudo, neomanuelinas, religiosas e civis, com maior destaque para as de carácter historicista, em particular as que foram executadas por António Maria Ribeiro que, pelo menos, desde 1915 já lá trabalhava, vindo a ser o seu director artístico durante muitos anos. Participou em inúmeras exposições nacionais e internacionais. Aquando da Grande Exposição Industrial Portuguesa em Lisboa, em 1932, já António Maria Ribeiro tinha as suas próprias oficinas de cinzelagem e fundição. A partir da década de 40', as referências à sua actividade começam a rarear, tendo cessado a mesma por essa altura. (Trancoso, 2009, pp.51-55).

Cota atual

PT-AMM-AMR-FT-PR02-314 / AM-Arm. D

Cota original

Inv. 11.618-58

Cota antiga

OSB. 8.964

Idioma e escrita

Características físicas e requisitos técnicos

Papel impresso.Danificado, curvatura do suporte, ligeiro espelho de prata ligeiro amarelecimento, riscos e vincos, dobras no suporte, sujidades, manchas (v.)Limpeza manual a seco com pêra de soprar

Unidades de descrição relacionadas

PT-AMM-AMR-FT-NG01-052; PT-AMM-AMR-FT-PR02-324; PT-AMM-AMR-FT-NG01-121

Notas de publicação

Referência bibliográficaTRANCOSO, Teresa Maria Pinto, "Um estudo sobre a obra de António Maria Ribeiro: cinzelador, ourives, escultor e desenhador portuense. 1889-1962", Dissertação de Mestrado em Artes Decorativas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2009, pp.51-55.